Não julgues ninguém no primeiro contacto...(o nossa primeira aproximação não foi propriamente muito agradável). Foi esta a lição que aprendi em construir uma amizade, que me parecia eterna, e o foi...enquanto existiu...Não éramos dependentes uma da outra, mas estávamos sempre juntas. (e pensar que antes disso achava que nunca falaríamos mais do que o essencial...ficava irritada só de te ouvir!)
Como terá sido possível, duas pessoas tão desiguais criarem uma amizade tão genuína?
As peças de teatro... os amores platónicos... as obstinações com os pais...o pânico de crescer...as descobertas diárias...Todas partilhadas contigo durante aqueles anos.
Mas a nossa diferença mantinha-se...continuava lá, e levou-nos para caminhos opostos... de tal forma que esquecemos todos os sonhos, contados em voz alta, no meio das gargalhadas e sorrisos...ia-mos viver juntas, lembras-te?
E o tempo passou...De súbito um vento frio vindo de ti me chamou...
Nunca poderei esquecer o teu abraço desarmado, de quem se quer ir (também querias ir para lá)...não vou esquecer as tuas lágrimas no meu ombro...o nó na garganta...na tua e na minha.
Mas tudo passa e tal como te disse, ficou tudo bem! Também isso passou....
E lá fomos nós, cada uma para o seu mundo novamente.
Quando te voltei a ver... igual a ti mesma, ali na minha frente, senti um vazio. Já não sabia o que dizer... já não havia nada para dizer... tentaste, lutaste por isso... recordaste-me de momentos felizes (o desenho que guardas). Consegui sorrir por instantes e também eu relembrei que em tempos foste a pessoa em quem mais confiei...a melhor amiga.
As peças de teatro... os amores platónicos... as obstinações com os pais...o pânico de crescer...as descobertas diárias...Todas partilhadas contigo durante aqueles anos.
Mas a nossa diferença mantinha-se...continuava lá, e levou-nos para caminhos opostos... de tal forma que esquecemos todos os sonhos, contados em voz alta, no meio das gargalhadas e sorrisos...ia-mos viver juntas, lembras-te?
E o tempo passou...De súbito um vento frio vindo de ti me chamou...
Nunca poderei esquecer o teu abraço desarmado, de quem se quer ir (também querias ir para lá)...não vou esquecer as tuas lágrimas no meu ombro...o nó na garganta...na tua e na minha.
Mas tudo passa e tal como te disse, ficou tudo bem! Também isso passou....
E lá fomos nós, cada uma para o seu mundo novamente.
Quando te voltei a ver... igual a ti mesma, ali na minha frente, senti um vazio. Já não sabia o que dizer... já não havia nada para dizer... tentaste, lutaste por isso... recordaste-me de momentos felizes (o desenho que guardas). Consegui sorrir por instantes e também eu relembrei que em tempos foste a pessoa em quem mais confiei...a melhor amiga.
Te amo nega!