9 de mai. de 2009

saudades de tudo que marcou a minha vida.


Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.

Quando vejo
retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do
passado,eu sinto saudades...
Sinto saudades de
amigos que nunca mais vi,de pessoas com quem não mais falei ou
cruzei...
Sinto saudades da
minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo,
do
terceiro,
do penúltimo e
daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...
Sinto saudades do
presente,que não aproveitei de todo,lembrando do passado e apostando no
futuro...
Sinto saudades do
futuro,que se idealizado,
provavelmente não
será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de
quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que
viria e nem apareceu;
de quem apareceu
correndo,sem me conhecer direito,
de quem nunca vou
ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades
dos que se foram e de quem não me despedi direito!

Daqueles que não
tiveram como me dizer adeus;de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre!
Sinto saudades de
coisas que tive e de outras que não tive mas quis muito ter!

Sinto saudades de
coisas que nem sei se existiram.

Sinto saudades de
coisas sérias,
e coisas
hilariantes,
de casos,
de
experiências...

Sinto saudades
dos livros que li e que me fizeram viajar!
Sinto saudades
dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
Sinto saudades
das coisas que vivi e das que deixei passar,
sem curtir na
totalidade.

Quantas vezes
tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei
onde...para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde
perdi...

Vejo o mundo
girando e penso que poderia estar sentindo saudades...
Talvez não
exprima corretamente a imensa falta que sentimos de coisa sou pessoas
queridas.
E é por isso que
eu tenho mais saudades...

Porque encontrei
uma palavra para usar todas as vezes em que sinto este aperto no peito, meio
nostálgico, meio gostoso, que funciona melhor do que um sinal vital quando
se quer falar de vida e de sentimentos.

Ela é a prova
inequívoca de que somos sensíveis!
De que amamos
muito o que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência...