9 de fev. de 2014

Olhando para trás

Perambulando pelo passado, me recordei do meu blog, que por muitas vezes foi a minha maior válvula de escape. E percebi o quanto minha vida mudou nesse ultimo ano (2013), o quanto amadureci.
Iniciando pela mudança de cidade, resolvi começar a vida de uma nova maneira, só que dai não deu certo. Aquela depressão sempre volta, mas o que muda é o jeito de me dar com ela. Antigamente fazia birra, hoje já faço chocolate quente ou chá de canela.
Sabe, tem dias que penso que esta tudo tão perto do fim. E dai vem um "tchan" e me diz: Quem fim louca?
E eu me coloco diante do espelho, e dou risada de mim mesma, e me lembro do tamanho da minha pobre bobagem.
A luta diaria de um final feliz, deve ser essa a definição de ser/estar depressiva. E mau sabe as pessoas, que isso é uma doença horrivel de se conviver. Mas é um passo de cada vez, cada vez, cada vez... E assim em diante.
Hoje em uma noite solitaria, não é solidão do fisico, é a solidao interna, aquela que parece que ninguem te ama, ou esta com voce por tudo o que voce é ou necessita. Nessas noites solitarias, necessito de uma boa caneta e uma musica, que me faz escrever tudo o que eu sinto, e derrepente alivia o interior, lava a alma, e me da uma disposição enorme de viver. É o que eu chamo de "vomitar palavras", é o alivio da alma, a valvula de escape do interior.
O que é sentir-se sozinho? Você sabe? Eu sei? Quem sabe?
Ninguem nunca vai entender o que é sentir-se só em meio a felicidade, a uma vida tão boa e tranquila. Mudar de cidade me fez ver o quanto a solidão me pertuba, e como me deixa pra baixo. É como estar em outro Pais, no qual você não fala o idioma de lá.
Nem eu mesma entendo minhas lagrimas, minhas angustias e tudo o que a depressão tras de ruim.
Mas o que sempre me anima é que:  A VIDA SEMPRE ME DIZ AOS GRITOS O QUÃO MARAVILHOSO É ESTAR VIVA.