12 de fev. de 2015

Valentine's Day

Me transporto ao passado nesse Valentine's Day (Dia dos Namorados), em um pulo breve. Tudo começa a ficar explicitamente claro, Viajo a anos atrás, e começo a me lembrar de quando comecei a ter amores veraneios, que nunca subiam a montanha. Sou uma pisciana sonhadora, iludida e que só se fode (fato). Sempre achei que encontraria o ultimo amor da minha vida, mas sempre encontrava outro, outro e mais outro. Era adolescente, claro que eu me encantaria varias vezes, e nessas vezes sempre achava que era único, e que morreria ali, a cada pé na bunda. 
Com o passar dos anos, cada vez que superava um pé no rabo, erguia minha cabeça de um modo diferente. Mas sempre prometia a mim mesma que nunca mais me apaixonaria novamente, e logo aparecia um nariz fino (adoro homens de nariz fino) e me fazia mudar de ideia.  Eu cresci, e comigo cresceu a intensidade de tudo - das dores, os amores, os prazeres e os desprezos. Sempre me pego a imaginar como seria minha vida, se eu tivesse tomado uma decisão diferente há alguns anos atrás. Mas não é tempo de reclamar do que passou, e nem deixar de aproveitar o que está por vir. É hora de intensificar tudo o que existe dentro de mim, da gente. Quero que saiba, que eu estou perdendo noites de sono, imaginando como seria meu mundo sem você. Quero que você sempre lembre de mim pelo que sou. Que seu cheiro sempre esteja dentro da minha lembrança. Que você seja tão doce quanto tubaína. Que todos estes anos sejam eternos. Lembrar o passado não é tosco, é revigorante saber que já passamos por muita coisa, e que esse amor é o único que me despertou a vontade de escalar a montanha. Eu sempre quis que você fosse meu (eternamente). Mas se não for, que seja livre.
E que volte sempre que der.