Eu só posso pensar que a melhor parte da minha vida vai ser meu suicidio. Não aguento mais esse fardo que me faz senitr o chão gelado do fundo do poço. E eu vejo o quão covarde fui, ao viver essa vida sofrendo e de não ter ido atras daquilo que tanto quiz.
Quantos dias amanheci chorando, sem dormi, sem comer. Não comia e nem dormia porque não sentia vontade. Eu penso que não escolhemos ser doentes, não escolhemos ser infeliz, e por mais que eu lute, e que tente ser feliz e viver sorrindo, eu não consigo. O sentimento de odiar a si proprio é ridiculamente ridiculo. Eu deveria pensar em ir buscar Deus.. Eu busquei, acredite. Do meu jeito mais busquei. E quando eu penso em simplismente morrer, sumir , eu chego a conclusão "Sou covarde".
Eu deveria orar, pedir novamente pra Deus tomar essa carga de cima de mim, eu já não consigo mais suportar esse peso. Afaste-se, cale-se, ignore e veja quem realmente se importa com você. Eu pensei assim, e no final, ninguem se preucupou. Todos só querem saber de uma Bruna feliz. Aquelas frases idiotas "Você é jovem", "Deve se apegar mais com Deus, Ore", "Não é que não te dou atenção, é que eu sou assim" ... Elas estão intaladas na minha garganta, eu sinto ansia de vomito quando as escuto. Já é madrugada, e como sempre eu estou acordada, vendo o planeta dar mais uma volta e as coisas ficarem no mesmo lugar.
Eu ainda não resolvi nada da minha vida, e tão cedo não irei resolver...
São pensamentos suicidas ridiculos, mas precisava desabafar.
Me sinto aliviada por ser covarde, e não perder tempo pensando em como morrer. Morrer seria uma grande derrota em um mundo de vitorias. Eu penso nos dias melhores, penso em mim mesma, e começo a me imaginar, como irei me amar mais.
Eu só preciso não estar mais aqui, eu só preciso renascer denovo.. Eu preciso tentar, eu preciso realmente te abandonar, abandonar a todos e seguir em frente. Só, sozinha. E encontrar pessoas no qual me sentirei como nova. Enjooei das mesmas palavras, das mesmas pessoas, dos mesmos sorrisos e abraços.
Cansei de abrir meus labios e fazer o ato de falar. Falar pra mim já não interessa mais.
Vou viver, simplismente viver e me encontrar em algum lugar.
Sozinha, sozinha e sempre sozinha.
Pelo meu proprio bem.